BELLA PINTO (Bella Pinto de Sousa) é paraense nascida
em Óbidos, no Baixo Amazonas, Estado do Pará, em 18 de janeiro de 1958. Saiu de sua cidade natal aos dez anos de
idade, vindo para Belém. Na capital do Pará se graduou, sucessivamente, em
áreas distintas, além de ter feito diversos cursos de aperfeiçoamento
profissional: bacharelado em Ciências Contábeis e a licenciatura plena em
Pedagogia: Didática e Fundamentos da Educação, Administração Escolar,
Orientação Educacional, Supervisão Escolar, Aperfeiçoamento em Administração de
Projetos Culturais – FGV.
Iniciou no Museu Paraense Emílio Goeldi
seus trabalhos na área da Pedagogia. Como bolsista do CNPq elaborou material de
difusão científica, entre os quais se destacam: “A Árvore Falante”; “Peixe e
Pesca no Pará”; “Domingos Soares Ferreira Penna: sua contribuição para o
conhecimento da Amazônia”; “O Negro no Brasil”; “Dia de Índio”; “Trabalhadores
do Mar” e “Ver-o-Peso: embarcações artesanais da Amazônia”. Atualmente exerce a
função de Técnica em Educação na Fundação Cultural Tancredo Neves, sendo
responsável pela Gerência de Promoção Editorial (GPED).
Na Literatura regional, com seu modo
singular e acessível de narrar e levar ao alcance de todos os leitores a
informação, em livros que nos remetem à cultura amazônica, suas lendas, seus
costumes, Bella Pinto acumula diversos títulos infantojuvenis: “Cachimbinho: um menino da Amazônia”; “Uerê, o pequeno
guerreiro Pauxis”; “Amazônia, patrimônio nosso de cada dia”; “O rapto do
Curumim”; “O valor da amizade”; “A joia do pescador aprendiz”; “A
menina e a fofolete azul”; “Um anjo que por aqui passou”; “Um caboclo enrolado, um jumento empacado, um cachorro
aloprado”; “Aventuras de Thales”. Algumas dessas obras já foram traduzidas
para o Inglês e o Braille.
Ocupa a cadeira de número 08 na “Academia
Artística Literária de Óbidos”, a qual tem como patrono o escritor obidense
Idelfonso Guimarães.
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