La Fontaine, Jean de La Fontaine (1621-1695)
Nasceu em 8 de julho de 1621 e morreu em 13 de abril de 1695. Por
desejo do pai, casou-se em 1647 com Marie Héricart, na época com apenas 14
anos. Em 1652 La Fontaine assumiu o cargo de seu pai como inspetor de águas. Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado
"Fábulas Escolhidas". O livro era uma coletânea de 124 fábulas,
dividida em seis partes. Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas
de La Fontaine conquistaram imediatamente seus leitores.
Em 1683 La Fontaine tornou-se membro da Academia Francesa. Várias
novas edições das "Fábulas" foram publicadas em vida do autor. A cada
nova edição, novas narrativas foram acrescentadas. Em 1692, La Fontaine, já
doente, converteu-se ao catolicismo. A última edição de suas fábulas foi
publicada em 1693.
OBRAS:
A lebre e a tartaruga; A menina do leite; O lobo e cordeiro; A
cegonha e a raposa; O leão e o rato; A cigarra e a formiga; O leão velho; O
galo e a pérola; Os ladrões e o asno; A assembleia dos ratos; O leão e o
mosquito; A raposa e as uvas; Os lobos e as ovelhas; A mosca e a formiga; O
olho do dono.
II – O TEXTO:
O Leão e o Rato
Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando
um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em
cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.
- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta
vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?
O Leão ficou tão divertido com esta ideia que
levantou a pata e o deixou partir.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem. Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem. Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.
E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei
dos Animais.
Moral da história: Não devemos subestimar os outros.
FONTAINE, Jean de La. Disponível em http://pensador.uol.com.br
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