Nasceu em Belém do Pará em 10
de janeiro de 1910 e faleceu na mesma cidade no dia 09 de maio de
1999. Foi um notável professor paraense que se dedicou à arte e à
literatura. Formador de grandes poetas, juristas, intelectuais e
jornalistas de nosso Estado. Era conhecido por seus alunos como “O
mestre que sabia tudo”. Lutava por uma educação de qualidade para
todos.
Estudou o curso secundário no
Instituto Nossa Senhora de Nazaré e fez o superior na Faculdade de
Direito do Pará, onde se formou em 1932. A partir de 1939 começou
sua carreira como professor lecionando em vários colégios de
Belém, dentre eles o Colégio Estadual Paes de Carvalho, o Instituto
de Educação do Pará, Colégio Nazaré, Gentil Bittencourt, Colégio
Moderno e Santo Antônio. Foi fundador da Faculdade de Filosofia da
Universidade Federal do Pará. Mendes também era um excelente
crítico, falava da mediocridade do mundo, dos desmandos da política,
sempre atento às mazelas da sociedade.
O professor era frequentador do
Café Central,
no Central Hotel, localizado na avenida 15 de Agosto (hoje Presidente
Vargas) onde passava horas conversando com intelectuais da época,
nas décadas de 40 e 50, de uma Belém glamourosa. Foi lá que
conheceu a escritora Clarice Lispector, quando
morou em Belém por seis meses, no ano de 1944, acompanhando o marido
diplomata Maury, em missão no Estado.
Colaborou na imprensa nas
revistas Terra Imatura
e Novidade, além
de dirigir, no período de 1946 a 1952 o suplemento literário do
jornal A Folha do Norte . Foi homenageado num livro editado pela
Secult e organizado por Benedito Nunes intitulado “O Amigo Chico,
fazedor de poetas”, lançado pouco depois de sua morte.
Publicações
Raízes do Romantismo,
tese apresentada para ocupar uma cadeira na Escola Normal.
O Amigo Chico, fazedor de
poetas, livro-homenagem a Francisco Paulo Mendes (org. Benedito
Nunes) Secult, 2001.
Eu fui aluno do Paulo Mendes no CEPC em 1960, 1961 e em 1961, no final do ano, em Dezembro eu peguei o Ita no Norte e fui para Fortaleza morar e namorar quando entrei na Fac. de Direito da UFC em março de 1962. na lembrança não há velhice
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