Raimundo Morais
nasceu em Belém em 15 de setembro de 1872 e faleceu na mesma cidade
em 3 de fevereiro de 1941. Foi romancista e pesquisador das riquezas
amazônicas e integrante da Academia Paraense de Letras. Como o pai
do escritor era prático de embarcações que navegavam pela região
amazônica, desde cedo Raimundo conheceu a grandeza da Amazônia. Bem
jovem ainda tornou-se prático e piloto fluvial, tendo navegado pelos
rios Purus e Madeira, comandando um navio batizado de “Rei Lear”.
Esta embarcação, segundo nos conta a professora Célia Bassalo, na
apresentação de “Os Igaraúnas” (1985), era um “antigo
transatlântico, que na época transportava carvão para um pontão
na boca do Pauhiny, afluente do Purus”.
Seus escritos eram sempre
baseados em minuciosa pesquisa bibliográfica, trazendo, como
ressalta Célia Bassalo: “Os usos e costumes, os índios, a crença
e os tabus religiosos, os caracteres simbólicos na tanga de barro d
amulher marajoara, o muiraquitã como amuleto de raras e misteriosas
propriedades são cuidadosamente por ele observados”.
Publicações:
Prosa
– Notas de um jornalista,
1924; Na planície amazônica,
1926; Cartas da floresta,
s.d; País das pedras verdes,
s.d; O meu dicionário de cousas da
Amazônia – 2 volumes, 1931;
Anfiteatro amazônico,
1936; Aluvião,
s.d; Os Igaraúnas,
1938; O mirante do baixo Amazonas,
s.d; O homem do Pacoval,
s.d; Ressuscitados,
s.d; Notas sobre o Eldorado,
s.d; À margem do livro e Agassiz,
s.d; Machado de Assis,
s.d; Histórias silvestres do tempo
em que animais e vegetais falavam na Amazônia,
s.d; Cosmorama,
s.d.
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