Nasceu
em 14 de setembro de 1882 na Vila de Moju e faleceu em 23 de maio de
1947 em Belém do Pará. Em 1898 matriculou-se na Escola Normal,
recebendo o diploma de professor em 26 de janeiro de 1902, solenidade
em que esteve presente o governador Augusto Montenegro e presidida
pelo doutor Genuino Amazonas de Figueiredo, o Secretário de Justiça,
Interior e Instrução Pública.
Exerceu
o magistério público em grupos escolares e dirigiu o Externato
Silvio Nascimento. Era um mestre exemplar, comunicativo e pontual.
Suas aulas eram discursivas e inflamadas, parecendo estar em uma
tribuna, brigando para incutir nos alunos um sentimento de
patriotismo e amor àqueles que haviam construído a nacionalidade.
Foi
poeta e prosador e publicou trabalhos em jornais de Belém com o
pseudônimo de Dulcídio Flores.
Silvio
Nascimento era antes de tudo um patriota. Sempre que queria,
utilizava a poesia com desenvoltura, um verdadeiro lírico de corpo e
alma.
LÍDIA
“Que
te posso almejar, dileta filha,
senão,
na vida, a grande fortaleza
de
alma, a abençoada e larga trilha
dos
que desejam da moral riqueza?
Evangelho
de ardente maravilha,
o
bem, provindo da áurea natureza,
é,
por ti, Sirius fulgurante, e brilha
como
uma estrela de maior grandeza...
Que
te posso almejar? responde, dize...
-
serenidade em toda ocasião
e
fortaleza da alma em toda crise.
E
segue a Rota, ao próximo acudindo,
tendo
da fé explêndido clarão
e
cada ofensa perdoando e rindo”
Publicações
Noções
de História Pátria,
1920; Matizes
(poesia) e Conferências
— inéditos.
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