Wilson
Dias da Fonseca nasceu
em Santarém em 17 de novembro de 1912 e faleceu em Belém no dia 24
de março de 2002. Foi maestro, compositor e escritor. Consta que
compôs mais de 1.700 músicas. Inspirado compositor, Isoca, como era
carinhosamente chamado por familiares e amigos, se utilizava das
lendas, dos mitos, dos temas folclóricos da Amazônia para se
comunicar através das canções. Na sua terra natal há uma escola
de música que leva o nome do maestro, atestando sua importância
para o Pará. Foi funcionário do Banco do Brasil desde 1941 até sua
aposentadoria em 1972.
Músico autodidata, Isoca era
filho de músico: seu pai foi o maestro José Agostinho da Fonseca
(1886-1945). Wilson Fonseca integrou a Academia Paraense de Música,
ocupando a cadeira nº 24, a qual tem como patrono seu pai e sendo
atual ocupante Vicente José Malheiros da Fonseca, filho do maestro e
músico também. Na Academia Paraense de Letras ocupou a cadeira nº
7, sendo empossado a 15 de setembro de 1995.
Em “Ritmos & Cantares” o
memorialista Alfredo Oliveira, citando Vicente Salles, lembra que
este assim definiu o mestre Isoca: “É uma oferenda musical de
Santarém”. E ressalta Oliveira: “Ouso acrescentar que ele me
parece um Ernesto Nazareth batizado pelas águas tapajônicas”.
PUBLICAÇÕES
Prosa
- Meu Baú Mocorongo (6 volumes),
s/d.
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