Nasceu em Belém do Pará a 24 de
dezembro de 1920. Faleceu na mesma cidade no ano de 1986. Foi
escritor e jornalista, tendo trabalhado nas redações da “Folha do
Norte”, “A Vanguarda”, “A Província do Pará” e “O
Liberal”. Segundo o escritor Acyr Castro, “foi um dos grandes
secretários de redação que os jornais locais jamais tiveram”.
Pouco antes da morte do escritor, em 1986, saiu pela Falangola
Editora o livro “A sexta dose e as hipóteses”, livro que reúne
31 textos do escritor, os quais são avaliados por Castro como
“pequenas joias, que participam do conto,a configurar um escritor
dos melhores”.
O
livro foi feito a seis mãos pelos também jornalistas Ana Diniz,
Regina Alves e João Carlos Pereira, os quais reuniram os textos que
foram publicados em jornais paraenses. Seis anos mais tarde sairia “A
Grande Viagem”, obra em que o professor Francisco Paulo Mendes, no
prefácio, diz o seguinte: “Como acontece com todas as crônicas,
as de Mário refletem a época em que foram escritas, suas
preocupações, seus anseios, suas expectativas e suas decepções.
Constituem fragmentos críticos de determinado momento de nossa
sociedade, principalmente se a crônica inspirou-se em acontecimento
político ou mesmo em um fait-divers rico em significado”.
PUBLICAÇÕES:
Prosa
– A Sexta Dose e as Hipóteses
(Crônicas), 1986; A Grande Viagem
(Crônicas), 1991.
Meu pai. Foi embora quando tinha 11 anos. Não pude desfrutar de uma boa conversa, suas ideias e ampla experiência. Homem simples porém um monstro na literatura e ideias. Os relatos são os mais elogiaveis possíveis e até hoje não tenho ideia da importância intelectual do grande Mario. Saudades até hoje meu pai. Felizmente lembro com carinho da sua presença e voz.
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