RUY BARATA

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Ruy Guilherme Paranatinga Barata nasceu em Santarém em 25 de junho de 1920 e faleceu em São Paulo no dia 23 de abril de 1990. Foi, além de poeta e professor, político e advogado, além de compositor.

Veio com dez anos estudar em Belém. Passou pelo Colégio Moderno e pelo Colégio Nossa Senhora de Nazaré. Estudou também no Colégio Estadual Paes de Carvalho. Entrou para a Faculdade de Direito em 1938. Na formatura, em 1943, foi orador da turma e, em plena ditadura militar, pediu a volta do país ao Estado de Direito. Nessa época, atu

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Ruy Guilherme Paranatinga Barata nasceu em Santarém em 25 de junho de 1920 e faleceu em São Paulo no dia 23 de abril de 1990. Foi, além de poeta e professor, político e advogado, além de compositor.

Veio com dez anos estudar em Belém. Passou pelo Colégio Moderno e pelo Colégio Nossa Senhora de Nazaré. Estudou também no Colégio Estadual Paes de Carvalho. Entrou para a Faculdade de Direito em 1938. Na formatura, em 1943, foi orador da turma e, em plena ditadura militar, pediu a volta do país ao Estado de Direito. Nessa época, atuou como jornalista no jornal Folha do Norte, de Paulo Maranhão. No ano de sua formatura, lançou seu priemiro livro de poemas Anjo dos Abismos.

Aos 26 anos de idade, foi eleito deputado para a Assembleia Constituinte do Pará, pelo Partido Social Progressista (PSP), sendo depois reeleito. Em 1951, lançou seu segundo livro, A Linha Imaginária. No final da década de 1950, elegeu-se deputado federal. Em 1959, entrou para o Partido Comunista Brasileiro (PCB), que era clandestino.

Com o golpe militar de 1964, foi preso e demitido de seu cartório e aposentado compulsoriamente do cargo de professor da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Pará. Foi trabalhar como advogado no escritório de seu pai. Nessa época, começou a escrever artigos e reportagens com pseudônimos para os jornais Folha do Norte e Flash.

Com a Lei da Anistia, em 1979, Ruy Barata é reintegrado como professor da UFPA, voltando a lecionar Literatura Brasileira. Foi eleito, em fevereiro de 1987, numa sessão histórica, o presidente da Associação Paraense de Escritores (APE).

Publicações:

Poesia - Anjo dos Abismos, 1943; A Linha Imaginária, 1951; Violão de Rua, 1962; Paranatinga, 1984; Antilogia, 2000.

ou como jornalista no jornal Folha do Norte, de Paulo Maranhão. No ano de sua formatura, lançou seu priemiro livro de poemas Anjo dos Abismos.

Aos 26 anos de idade, foi eleito deputado para a Assembleia Constituinte do Pará, pelo Partido Social Progressista (PSP), sendo depois reeleito. Em 1951, lançou seu segundo livro, A Linha Imaginária. No final da década de 1950, elegeu-se deputado federal. Em 1959, entrou para o Partido Comunista Brasileiro (PCB), que era clandestino.

Com o golpe militar de 1964, foi preso e demitido de seu cartório e aposentado compulsoriamente do cargo de professor da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Pará. Foi trabalhar como advogado no escritório de seu pai. Nessa época, começou a escrever artigos e reportagens com pseudônimos para os jornais Folha do Norte e Flash.

Com a Lei da Anistia, em 1979, Ruy Barata é reintegrado como professor da UFPA, voltando a lecionar Literatura Brasileira. Foi eleito, em fevereiro de 1987, numa sessão histórica, o presidente da Associação Paraense de Escritores (APE).

Publicações:

Poesia - Anjo dos Abismos, 1943; A Linha Imaginária, 1951; Violão de Rua, 1962; Paranatinga, 1984; Antilogia, 2000.