Domingos Antônio
Raiol nasceu na cidade de Vigia em 30 de março de 1830 e faleceu
na cidade de Belém em 29 de outubro de 1913. Quando tinha cinco
anos, ficou órfão de pai, o vereador Pedro Raiol, morto em combate
contra os cabanos, no Trem da Guerra de Vigia. Tal episódio triste
foi relatado por Domingos Raiol em seu livro Motins Políticos.
Estudou no Liceu
Paraense e formou-se em Direito na Faculdade de Olinda. Exerceu por
dois anos a advocacia no Rio de Janeiro no escritório do Visconde de
Sousa Franco.
Foi deputado, em 1864,
representou seu Estado na Assembleia Geral, fez parte da primeira
Comissão de Orçamento e lutou pela abertura do rio Amazonas à
livre navegação e comércio; também governador de várias
províncias brasileiras (hoje Estados): Pará, Paraíba, Alagoas,
Ceará e São Paulo. Recebeu o título de Barão de Guajará pelo
imperador Pedro II, em 1883.
Foi um dos fundadores da
Academia Paraense de Letras e do Instituto Histórico, Geográfico e
Etnográfico do Pará, e o primeiro presidente das duas entidades a
partir de 03 de maio de 1900.
Publicações:
Ensaios
- Motins Políticos (ou Históriados Principais Acontecimentos
Políticos da Província do Pará desde o Ano de 1821 até 1835), em
5 volumes (1º — Rio, 1863; 2º — São Luís, 1868; 3º — Rio,
1883; 4º — Rio, 1884; 5º — Belém, 1890); Brasil Político
(Belém, 1858); Abertura do Amazonas (Belém, 1867); Capítulo
da História Colonial do Pará (Belém, 1894); Juízo Crítico
sobre as Obras Literárias de Felipe Patroni (Belém, 1900);
Visões do Crepúsculo (Belém, 1898).
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