Haroldo
Maranhão nasceu em Belém em 07 de agosto de 1927 e morreu em
Piabetá, no Rio de Janeiro, em 15 de julho de 2004. Era advogado,
escritor e jornalista. Filho do jornalista João Maranhão e de
Carmem Lima Maranhão. Quando tinha 13 anos, já atuava como repórter
do jornal “A Folha do Norte”, de propriedade de seu pai e de seu
avô Paulo Maranhão. A livraria Dom Quixote foi fundada por ele na
década de 40. Foi diretor, junto com Benedito Nunes e Mário
Faustino da revista literária “Encontro”.
Na
área da advocacia, exerceu o cargo de procurador da Caixa Econômica
Federal no Rio de Janeiro (RJ), onde viveu durante 20 anos. Suas
obras viajaram o mundo com publicações em Portugal, na antiga
Tchecoslováquia e nos Estados Unidos. Em Portugal, teve trabalhos
publicados e participou da antologia da Universidade de Praga.
Foi
contista, romancista, cronista e novelista. Recebeu os seguintes
prêmios: União Brasileira de Escritores (SP); prêmio Guimarães
Rosa; “Hors Concours” do Prêmio Fernando Chinaglia; Prêmio
Instituto Nacional do Livro; Prêmio Nacional Mobral de Crônicas e
Contos; Prêmio José Lins do Rego e Prêmio Vértice de Literatura.
Publicações:
Antologia
- Pará, Capital: Belém – Memória & Pessoas &
Coisas & Loisas da cidade, 2000.
Cartas
- Querido Ivan, 1998.
Contos
- A Estranha Xícara, 1968; Chapéu de Três Bicos,
1975; Voo de Galinha, 1980; As peles Frias, 1983; Jogos
Infantis, 1986; Senhores & Senhoras, 1989; Feias,
quase cabeludas, 2005.
Crônicas
- Flauta de Bambu. 1983.
Dicionários
- Dicionário de Futebol, 1998.
Infantojuvenis
- A Porta Mágica, 1983; O começo da Cuca, 1985; Quem
roubou o meu bisão, 1986; Dicionário Maluco, s/d.
Novelas
- A Morte de Haroldo Maranhão, 1981; Miguel, Miguel,
1992.
Romances
- O Tetraneto Del Rey – O Torto, suas idas e vindas,
1982; Os Anões, 1983; Rio de Raivas, 1987; Cabelos
no Coração, 1990; Memorial do Fim, 1991.
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