João
Marques de Carvalho
nasceu em Belém do Pará em 6 de novembro de 1866 e faleceu em 11 de
abril de 1910 em Nice, na França. Foi escritor, diplomata e
jornalista. Concluiu seus estudos em Lisboa, morou na França e
voltou ao Brasil em 1884 para seguir a carreira de jornalista. Em
1887 tornou-se um dos fundadores e o redator-chefe do Diário do
Comércio do Pará. No ano seguinte, publicou “Hortência”,
romance naturalista que retrata um incesto entre dois irmãos.
A
carreira jornalística e literária é interrompida pela diplomática,
que leva o escritor a Georgetown, Assunção, Montevidéu e Buenos
Aires. Porém, em 1896 é demitido de suas funções acusado de
crimes de peculato e estelionato, acusações das quais irá se
defender nos anos seguintes, até ser absolvido em 1899.
Voltou
para Belém e retomou as atividades em A Província do
Pará. Com a vida mais calma e
longe das acusações, Carvalho funda a Academia Paraense de Letras,
em 1900. Pouco tempo depois, fica doente, muda-se para Nice e falece
em abril de 1910.
Publicações:
Antologia
- O
livro de Judith (versos e contos),
1889.
Contos
- Contos
Paraenses,
1889;
Entre
as Nymphéas,
1896; Contos
do Norte,
1900.
Ensaios
-
Paulino
de Brito,
1887; A
carteira de um diplomata (comentários),
1889.
Novela
- Georgina,
1884.
Poesia
- O sonho do
monarcha, poemeto,
1886; Lavas,
poemeto,
1886.
Romance
- Hortênsia,
1888.
Teatro
- Entre
parentes...,1885;
A Bubônica,
1904.
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