Nasceu
na cidade de Bragança no Pará em 03 de maio de 1906 e faleceu em 04
de abril de 1991 na cidade de Belém do Pará.
Ex-professor
catedrático de Antropologia da Universidade Federal do Pará. Também
foi diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi. Pertenceu à Academia
Paraense de Letras, onde foi empossado no dia 31 de maio de 1968 para
a cadeira de número 23, cujo patrono foi Marques de Carvalho. Também
foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Pará.
Começou
seus estudos em Bragança. Cursou o resto de sua vida estudantil em
Belém, no colégio Progresso Paraense. Cursou Farmácia e
diplomou-se em Medicina, sendo o orador da turma. Em 1931 foi nomeado
Inspetor Médico Sanitário de Bragança.
Fez
estágio no Rio de Janeiro e em Portugal, depois se especializou em
vários cursos. Foi presidente de honra da Comissão Paraense de
Folclore.
Escreveu
poemas, cujo livro inédito chama-se Florilégio
da Mocidade.
“No
sábado de aleluia, entre nós, como em todo o Brasil, Portugal e
países de civilização latina e cristã, é costume amanhecer
dependurados nos galhos das árvores (em Belém nas mangueiras e
postes) grandes bonecos, simulando Judas, que se enforcou depois da
traição de Cristo. Há Judas por toda a parte. Muitas vezes esses
Judas são encostados às portas da casa de uma determinada pessoa. O
boneco tem na mão ou no bolso uma folha de papel; ali está os eu
testamento. É uma longa lista de fatos e coisas relacionadas à
pessoa visada ou a várias pessoas influentes ou categorizadas”.
JUDAS
E TESTAMENTOS
Publicações
Contribuição
ao Estudo do Folclore Amazônico na Zona Bragantina,
Falangola, 1981.
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