Nasceu
em Belém do Pará em 29 de dezembro de 1901 e faleceu no Rio de
Janeiro em 19 de fevereiro de 1981.
Foi
imortal da Academia Brasileira de Letras, para onde foi eleito à
cadeira de nº 10 – fundada por Rui Barbosa - em 1937, tomando
posse em 09 de abril de 1938. Pertencia também à Academia Paraense
de Letras, eleito em setembro de 1928, e honrou a cadeira de nº 38,
cujo patrono era Luis Tito Franco de Almeida. Foi presidente da
instituição em 1936 e 1937.
Osvaldo
Orico foi sempre uma inteligência precoce. Quando menino, já
demonstrava os primores de seu espírito criativo e irrequieto. Ainda
jovem, entrou no mundo das letras. Foi ser repórter do jornal “O
Estado do Pará”, e logo em seguida redator. Recebeu o apelido de
“Tico-Tico da redação” de Tito Franco, que era jornalista do
mesmo jornal e admirava a figurinha de homem a rabiscar notícias e
reportagens.
Foi
para o Rio de Janeiro em 1919. Lá colaborou nos principais jornais e
revistas e transformou-se no grande escritor de seu tempo.
Belém
da minha infância descuidada
De
manhãs de ouro e noites feiticeiras,
Risonha
e maternal, toda plantada
De
frondosas e altíssimas mangueiras
Cidade-bosque,
lírica morada
De
árvores colossais e hospitaleiras,
Estendida
na mata e debruçada
Sobre
o colo oscilante das baleeiras.
Cartão
postal de minha mocidade,
Cada
trecho que vejo é uma saudade
Que
me recorda a terra onde nasci.
Longe
de ti, nos braços eu te aperto,
E,
vivendo distante, vivo perto,
Porque
minha saudade vive aqui.
Publicações:
Dança
dos Pirilampos, 1923; Coroa
dos Humildes, 1924; Grinalda;
Arte de iludir;
O melhor meio de disseminar o ensino
primário no Brasil, 1928; Vida
de José de Alencar; Mitos
Ameríndios, 1929; O
demônio da Regência, 1930; Vida
de José do Patrocínio, 1931; O
Condestável do Império, 1933;
Selva,
1937.
"Foi" imortal? Essa é triste, logo num texto que fala de um literato...
ResponderExcluir