Nasceu
em Belém do Pará em 1º de julho de 1917. Faleceu em 29 de abril de
2002 na mesma cidade. Foi casado com Jovina de Bastos Meira. Estudou
o curso secundário no Ginásio Paraense, atual Colégio Estadual
Paes de Carvalho. Filho de José Augusto Meira Dantas (Augusto Meira)
e Anésia de Bastos Meira.
Ingressou
na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará e formou-se
em 1940. Foi eleito 1º Vice-Presidente da União Nacional de
Estudantes. Também se elegeu Presidente do IV Congresso Nacional de
Estudantes (1940).
A
partir de 1942, começou a exercer suas atividades profissionais em
Belém. Entre os anos de 1945 a 1950 foi Diretor da Santa Casa de
Misericórdia do Pará. Também foi Diretor do Pronto Socorro
Municipal por várias vezes. Diretor do Instituto Bom Pastor,
educandário correcional para meninas. Membro do Conselho
Penitenciário do Estado do Pará desde 1960. Presidente da Sociedade
Pró-Mater do Pará e do Conselho Regional de Medicina do Estado do
Pará, sendo eleito Conselheiro desde a instalação em 1958.
Catedrática da Cadeira de Medicina Legal da Faculdade de Direito do
Pará. Ex-Professor da Escola de Enfermagem do Pará. Membro da Ordem
dos Peritos Médicos do Brasil; da Sociedade Médico-Cirúrgica do
Pará; da Sociedade Brasileira de Criminologia; titular da Academia
Brasileira de Ciências Médico-Sociais; Membro do Grupo Brasileiro
da Association
Internacionale de Droit Penal.
Membro da Academia Paraense de Letras, na qual também exerceu o
cargo de presidente.
ELEGIA
AO AMIGO MORTO
À
Memória de Paulo Morelli
E
a morte?
Ontem
estavas alegre, sorridente
Longe
pensar na zombaria da sorte;
Tudo
era vida, amor ardente...
Hoje,
imóvel, nenhuma estrela ao norte
e
o coração bate, o amigo sente.
Tudo
é silêncio, tu que era um forte...
Partiste
sem nos dizer adeus,
A
fagulha de vida, de repente,
Célebre
caminha pelos céus
Buscando
certamente,
Implantar
outras sementes.
Eras
bom,
Amigo
de teus amigos,
Servo
de teus doentes, pai sempre presente
Na
alegria e na dor.
Agias
cm carinho e muito amor.
Viveste,
plantaste a esperança
Tua
imagem permanece indelével
Em
todos os corações
É
a morte: a vida em recordações.”
Publicações
A
Lira na Minha Terra: Poetas antigos e contemporâneos no Pará, 1994;
O
Silêncio do Tempo,
1988; O
Tempo Passou,
1990; Vultos
e Memórias do Eterno,
1988; Passeio
Sentimental pela Belém Antiga; Introdução à Literatura no Pará.
Gostaria de obter uma biografia do dr. CLÓVIS OLINTO BASTOS DE MEIRA. Agradeço a gentileza,
ResponderExcluirAngela Togeiro