Projeto Memorias

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

CLÓVIS OLINTO DE BASTOS MEIRA





Nasceu em Belém do Pará em 1º de julho de 1917. Faleceu em 29 de abril de 2002 na mesma cidade. Foi casado com Jovina de Bastos Meira. Estudou o curso secundário no Ginásio Paraense, atual Colégio Estadual Paes de Carvalho. Filho de José Augusto Meira Dantas (Augusto Meira) e Anésia de Bastos Meira.
Ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará e formou-se em 1940. Foi eleito 1º Vice-Presidente da União Nacional de Estudantes. Também se elegeu Presidente do IV Congresso Nacional de Estudantes (1940).
A partir de 1942, começou a exercer suas atividades profissionais em Belém. Entre os anos de 1945 a 1950 foi Diretor da Santa Casa de Misericórdia do Pará. Também foi Diretor do Pronto Socorro Municipal por várias vezes. Diretor do Instituto Bom Pastor, educandário correcional para meninas. Membro do Conselho Penitenciário do Estado do Pará desde 1960. Presidente da Sociedade Pró-Mater do Pará e do Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará, sendo eleito Conselheiro desde a instalação em 1958. Catedrática da Cadeira de Medicina Legal da Faculdade de Direito do Pará. Ex-Professor da Escola de Enfermagem do Pará. Membro da Ordem dos Peritos Médicos do Brasil; da Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará; da Sociedade Brasileira de Criminologia; titular da Academia Brasileira de Ciências Médico-Sociais; Membro do Grupo Brasileiro da Association Internacionale de Droit Penal. Membro da Academia Paraense de Letras, na qual também exerceu o cargo de presidente.

ELEGIA AO AMIGO MORTO
À Memória de Paulo Morelli
E a morte?
Ontem estavas alegre, sorridente
Longe pensar na zombaria da sorte;
Tudo era vida, amor ardente...
Hoje, imóvel, nenhuma estrela ao norte
e o coração bate, o amigo sente.
Tudo é silêncio, tu que era um forte...
Partiste sem nos dizer adeus,
A fagulha de vida, de repente,
Célebre caminha pelos céus
Buscando certamente,
Implantar outras sementes.
Eras bom,
Amigo de teus amigos,
Servo de teus doentes, pai sempre presente
Na alegria e na dor.
Agias cm carinho e muito amor.

Viveste, plantaste a esperança
Tua imagem permanece indelével
Em todos os corações
É a morte: a vida em recordações.”

Publicações
A Lira na Minha Terra: Poetas antigos e contemporâneos no Pará, 1994; O Silêncio do Tempo, 1988; O Tempo Passou, 1990; Vultos e Memórias do Eterno, 1988; Passeio Sentimental pela Belém Antiga; Introdução à Literatura no Pará.

Um comentário:

  1. Gostaria de obter uma biografia do dr. CLÓVIS OLINTO BASTOS DE MEIRA. Agradeço a gentileza,
    Angela Togeiro

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