Projeto Memorias

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

JOSÉ VERÍSSIMO DIAS DE MATOS






Nasceu em Belém do Pará em 08 de abril de 1857 e faleceu no Rio de Janeiro em 02 de fevereiro de 1916. Patrono da cadeira 24 da Academia Paraense de Letras. Aos 12 anos partiu para o Rio de Janeiro para estudar, mas retornou e em 1877 publicou o folhetim Viagem ao Sertão e A Literatura Brasileira, sua Formação e Destino no Liberal do Pará.
Escritor dos mais notáveis, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896, junto a Machado de Assis. Começou sua vida literária e pública no Pará escrevendo artigos críticos, novelas, estudos e contos na “Revista Amazônia”. Fundou o Colégio Americano, do qual era proprietário e foi diretor.
Passou a residir no Rio de Janeiro e lá ocupou cargos importantes, como o de Diretor do Ginásio Nacional e da Escola Normal, em cujo posto humilde faleceu, deixando como herança sua competência e saber. Era um escritor consagrado.

“- Não chora...
Sentia-se que ele odiava a velha Bertrana. De uma feita, que, ao passar-lhe pela porta da sala, a viu castigar barbaramente a rapariguinha, parou e seus olhos faiscavam coléricas ameaças à velha. Passou-lhe pela mente matá-la naquele momento, mas logo abandonou essa idéia assustado, porque a primeira ação do contato da nossa sociedade com essas naturezas selvagens é torná-las pusilânimes.”
O Crime do Tapuio – fragmento.

Publicações
Quadros Paraenses, 1877; Primeiras Páginas, 1878; Cenas da vida amazônica, 1886; Estudos Brasileiros, literatura, história, geografia e crítica, (1889-1894); Estudos da Literatura Brasileira; Lendas Amazônicas; A Pesca na Amazônia, todos de 1895; História da Literatura Brasileira, 1914-1916; Estudos Brasileiros, 1904; Educação Nacional, 1890; Que é Literatura?, e Outros Escritos, 1907; História da Literatura Brasileira e História Geral da Civilização, ambos de 1916 (póstumos); Letras e Literatos, 1936 e D. Ana, 1939 (póstumos).

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