Nasceu
em Belém do Pará em 08 de abril de 1857 e faleceu no Rio de Janeiro
em 02 de fevereiro de 1916. Patrono da cadeira 24 da Academia
Paraense de Letras. Aos 12 anos partiu para o Rio de Janeiro para
estudar, mas retornou e em 1877 publicou o folhetim Viagem
ao Sertão
e
A
Literatura
Brasileira, sua Formação e Destino
no Liberal
do Pará.
Escritor
dos mais notáveis, foi membro fundador da Academia Brasileira de
Letras, em 1896, junto a Machado de Assis. Começou sua vida
literária e pública no Pará escrevendo artigos críticos, novelas,
estudos e contos na “Revista Amazônia”. Fundou o Colégio
Americano, do qual era proprietário e foi diretor.
Passou
a residir no Rio de Janeiro e lá ocupou cargos importantes, como o
de Diretor do Ginásio Nacional e da Escola Normal, em cujo posto
humilde faleceu, deixando como herança sua competência e saber. Era
um escritor consagrado.
“-
Não chora...
Sentia-se
que ele odiava a velha Bertrana. De uma feita, que, ao passar-lhe
pela porta da sala, a viu castigar barbaramente a rapariguinha, parou
e seus olhos faiscavam coléricas ameaças à velha. Passou-lhe pela
mente matá-la naquele momento, mas logo abandonou essa idéia
assustado, porque a primeira ação do contato da nossa sociedade com
essas naturezas selvagens é torná-las pusilânimes.”
O
Crime do Tapuio – fragmento.
Publicações
Quadros
Paraenses, 1877; Primeiras
Páginas, 1878; Cenas
da vida amazônica, 1886; Estudos
Brasileiros, literatura, história, geografia e crítica,
(1889-1894); Estudos
da Literatura Brasileira; Lendas Amazônicas; A Pesca na Amazônia,
todos de 1895; História da
Literatura Brasileira, 1914-1916;
Estudos Brasileiros,
1904; Educação Nacional,
1890; Que é Literatura?, e Outros
Escritos, 1907; História da
Literatura Brasileira e História Geral da Civilização, ambos de
1916 (póstumos); Letras e Literatos,
1936 e D. Ana,
1939 (póstumos).
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