Projeto Memorias

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

LÍBERO LUXARDO











Líbero Luxardo nasceu em São Paulo em 6 de novembro de 1907. Faleceu em Belém a 2 de novembro de 1980. Foi jornalista, político, escritor e cineasta. Como escritor destacam-se de sua produção os romances “Marajó” e “Um dia qualquer”, depois roteirizados. É considerado peça fundamental na renovação da cinematografia nacional. Ganham destaque em sua filmografia o curta-metragem “Aruanã”,além dos longas “Um dia qualquer”, “Marajó, Barreira do Mar e “Três Balas e um Diamente”.
Integrou a Academia Paraense de Letras (APL), tendo ocupado a cadeira de número 26, para a qual foi eleito em 21 de abril de 1961. Luxardo é considerado o pioneiro no cinema na Amazônia, justamente por filmar longas com técnicos e atores regionais e privilegiando temas amazônicos. Até mesmo as trilhas sonoras de seus filmes procuravam exaltar a música do Pará, destacando-se nomes como os de Waldemar Henrique e Paulo André Barata. Abaixo um trecho do romance “Marabá”:


“As matas enchendo-se de picos, que os terçados traçavam em mil direções. Caminhos sem norte, ziguezagueando, imperturbáveis, atrás das grandes caucheiras... Árvores para a sangria das machadinhas e para a derrubada impiedosa. E assim deveria ser, porque em seus troncos está um líquido branco e viscoso que o comércio reclama. Os caucheiros formavam, em seu tempo, uma verdadeira legião de bárbaros, arrasando a vida vegetal e também a vida animal das grande selvas tocantinas”.

Publicações:

ProsaMarajó, sem data; Um dia qualquer, s/d e Marabá, s/d.

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